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domingo, 25 de março de 2012

E quando a Mamãe perde a calma?

Sempre fui vista pela maioria das pessoas como uma pessoa calma, tranquila... E de fato na maioria das vezes sou. Mas como ser humano em construção que sou, às vezes perco um pouco a noção e sou muito chata inconveniente, metida, estressada, irritada e comum mal humor terrível. Porém como mãe, sempre almejei ser o poço de paciência, calma, tranquilidade , para criar minha filha num ambiente tranquilo, aumentando a auto-confiança dela e equilibrando suas emoções ao longo do seu desenvolvimento. Tenho conseguido isso com bastante sucesso, mesmo quando não estou muito calma, consigo me manter serena para manter o ambiente assim.

É claro que a Isabela já tomou umas palmadas (um afofamento nas fraldas) ou já me viu usando um tom mais alto e severo. Coisas que logo passam e tudo volta ao normal. Em um episódio que ela não quis guardar os giz de cera e mesmo tomando uma palmada, fez birra e continuou a dizer não, respirei fundo e percebi que se eu insistisse poderia perder a calma, então sentei no sofá, respirei fundo e me acalmei, porém quando ela quis colo, eu disse que só daria depois que ela juntasse do chão os giz de cera. Ainda contrariada, ela juntou.

Mas hoje quero falar de quando perdemos totalmente o controle, e isso eu achei que jamais perderia, pelo menos com minha filha, e o motivo foi tão bobo, que estou com raiva de mim até agora.

Estava pintando uma cadeira que estava sobre minha mesa, ela resolveu sentar ao meu lado, como não deixei ela pintar, ela começou a balançar a toalha de mesa, e numa dessas virou o pote de tintas. Só isso! Eu dei um berro, bati na mesa e ela riu, achou graça e isso me deixou com mais raiva ainda, então continuei aos berros, parecendo um dragão cuspindo fogo, até que ela entendeu que tinha feito algo que não me agradou. Ainda nervosa percebi meu descontrole total e absoluto e o que eu tinha feito com minha filha por causa de uma sujeira de tinta, coisa que limpei num instante. Abraçar, pedir perdão não foram suficientes para tirar essa culpa que ainda está dentro de mim. 

Depois de tudo limpo, tentei compensar minha falha pedindo ajuda dela para pintar um banquinho, é claro que ela adorou, mas meu coração continuou doendo. Tudo o que ela queria era estar perto de mim e eu monstruosamente fiz de um simples fato uma tempestade absurda... 

Vamos controlar nossos nervos! Até agora não sei porque fui tão monstruosa com minha filha, ainda não entendi. Nunca encrenquei com nada. Que os copos e pratos se quebrem que seja feita a bagunça, nunca me importei com isso...
O que apenas quero é ver esse sorriso sempre!


A vida passa, as coisas saem fora da moda, o que está sujo será limpo, o que está quebrado será jogado fora, então não percamos nosso tempo nem nossa paciência com aquilo que não vamos levar adiante...
Filhos são pra sempre, são pra eternidade de Deus!
Minha filha, eu te amo. Me perdoa por não conseguir ser uma mãe melhor...

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